MARAJÓ PRECISA DE MAIS INVESTIMENTOS PARA SE DESENVOLVER.

Com o auditório da Assembleia Legislativa praticamente lotado, foi realizado na manhã de HOJE, dia 2, a sessão especial para discutir estratégias de desenvolvimento para o arquipélago do Marajó, cujos municípios detém baixos índices de desenvolvimento humano. Diversos deputados federais como Miriquinho Batista, Arnaldo Jordy e Zequinha Marinha, alguns estaduais como o presidente da Assembleia Legislativa, Marcio Miranda, Edmilson Rodrigues, Carlos Bordalo, Simone Morgado, Eliel Faustino, Megale e tantos outros participaram das discussões que se prolongaram até o início de tarde.

Os prefeitos do Marajó, capitaneados pela presidente da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó, Consuelo Castro se fizeram presentes ou enviaram representantes como vários vereadores, secretários e lideranças comunitárias. O Governo do Estado enviou os secretários de segurança, Luiz Fernandes e o da Saúde, Hélio Franco além do secretário especial de produção, Sidney Rosas, que falaram sobre os investimentos que o governo do estado vem realizando a fim de melhorar os índices de qualidade na educação, saúde, transportes, saneamento e geração de emprego e renda. O deputado federal por Roraima e grande produtor de arroz em Cachoeira do Arari, Paulo Quartiero, falou do empreendimento que vem gerando emprego, renda e produção de alimento apontando a região como grande potencial no setor.

A presidente da AMAM, prefeita de Ponta de Pedras, Consuelo Castro, reconhece o empenho dos Governos Federal e Estadual em desenvolver a região como a implantação do linhão de energia elétrica que vai trazer mais progresso à região; a legalização de áreas de terras urbanas e rurais para que todos tenham títulos definitivos; a construção de sedes do INSS na maioria das cidades facilitando a vida dos marajoaras e a abertura de novas agência bancárias com o projeto de melhoria e construção de aeródromos nos municípios marajoaras. Mas sustentou que, essas ações acontecem de maneira lenta, não atendem as populações mais distantes que vivem em pequenos furos e igarapés e onde a mão do Estado não atinge. Mesmo os projetos de saneamento e de infraestrutura das cidades marajoaras sofrem atrasos de anos em razão do custo Marajó, onde tudo é mais caro e mais difícil. E cobra do Govetno Federal a desoneração tributária, pois ele arrecada 85% de impostos e deixa muito pouco para o Estado e municípios.


Os prefeitos Murilo Guimarães, de Muaná e Leo Arruda, de Curralinho, presentes ao evento, falaram da situação delicada que vive seus municípios e pedem mais investimentos principalmente em educação e saúde, que pesam muito nas pesquisa de IDH.

Comentários